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1.
J. bras. nefrol ; 46(1): 39-46, Mar. 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534772

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Kidney failure reduces life expectancy by one-third compared with the general population, and cardiovascular complications and poor cardiorespiratory fitness (CRF) are the main causes. We aimed to evaluate the association between severely low CRF and all-cause mortality risk in HD patients. Methods: This observational prospective cohort study followed-up patients receiving HD from August 2015 until March 2022. Cardiorespiratory fitness was evaluated through the cardiopulmonary exercise test, and the peak oxygen uptake (VO2peak) value was used to determine severely low CRF (< 15 mL∙kg−1∙min−1). Cox regression and univariate Kaplan-Meier analysis were used to evaluate the association of severely low CRF with mortality risk and survival rate. Results: Forty-eight patients were followed-up for a median of 33.0 [14.3 - 49.3] months. A total of 26 patients had severely low CRF. During the follow-up period, 11 patients (22.92%) died from all causes. From these, eight (30.8%) had severely low CRF. Even so, severely low CRF was not associated with crude death rates for patients stratified by CRF levels (p = 0.189), neither in unadjusted (HR 2.18; CI 95% 0.58−8.23) nor in adjusted (HR 1.32; CI 95% 0.31−5.59) Cox proportional hazard models. As a continuous variable, VO2peak was not associated with mortality risk (HR 1.01; CI 95% 0.84−1.21). Univariate Kaplan-Meier analysis showed that patients with severely low CRF did not have significantly worse survival rates than those with mild-moderate CRF (p = 0.186). Conclusion: Our findings indicated that severely low CRF was not associated with all-cause mortality in patients on HD. Despite severely low CRF being prevalent, larger cohort studies are needed to establish strong conclusions on its association with all-cause mortality.


RESUMO Introdução A insuficiência renal reduz a expectativa de vida em um terço comparada à população em geral. Complicações cardiovasculares e baixa aptidão cardiorrespiratória (ACR) são as principais causas. Avaliamos a associação entre ACR muito baixa e risco de mortalidade por todas as causas em pacientes em HD. Métodos Este estudo de coorte prospectivo observacional acompanhou pacientes em HD de agosto/2015 a março/2022. Avaliou-se a aptidão cardiorrespiratória pelo teste de exercício cardiopulmonar, e o valor do pico do consumo de oxigênio (VO2pico) foi usado para determinar ACR muito baixa (< 15 mL∙kg−1∙min−1). Utilizamos regressão de Cox e análise univariada de Kaplan-Meier para avaliar associação da ACR muito baixa com o risco de mortalidade e taxa de sobrevida. Resultados Acompanhamos 48 pacientes por uma média de 33,0 [14,3 - 49,3] meses. Um total de 26 pacientes apresentaram ACR muito baixa. No período de acompanhamento, 11 pacientes (22,92%) foram a óbito por todas as causas. Destes, oito (30,8%) apresentavam ACR muito baixa. Mesmo assim, ACR muito baixa não foi associada a taxas brutas de mortalidade para pacientes estratificados por níveis de ACR (p = 0,189), nem em modelos de risco proporcional de Cox não ajustados (HR 2,18; IC 95% 0,58-8,23) ou ajustados (HR 1,32; IC 95% 0,31-5,59). Como variável contínua, VO2pico não foi associado ao risco de mortalidade (HR 1,01; IC 95% 0,84-1,21). A análise univariada de Kaplan-Meier mostrou que pacientes com ACR muito baixa não apresentaram taxas de sobrevida significativamente piores do que aqueles com ACR leve-moderada (p = 0,186). Conclusão Nossos achados indicaram que a ACR muito baixa não foi associada à mortalidade por todas as causas em pacientes em HD. Apesar de ACR muito baixa ser prevalente, são necessários estudos de coorte maiores para estabelecer conclusões sólidas sobre sua associação com mortalidade por todas as causas.

2.
J. bras. nefrol ; 44(4): 573-578, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421928

ABSTRACT

Abstract Objective: This survey was designed to assess the profile of professionals working in intradialytic exercise programs (IEPs) in Brazil and reveal the motivators and barriers they face. Methods: The survey was sent to physiotherapists and exercise physiologists working in IEPs in Brazil. Phone interviews and electronic forms were used to collect the answers to the survey questionnaire. Results: Forty-one of the 261 included dialysis centers had IEPs; 44 professionals answered the questionnaire over the phone and 26 used the electronic form to do it. A total of 70 professionals (mean age 33.4±7.4 years; 84.3% physiotherapists) answered the questionnaire. Resistance training was the preferred mode of therapy. Most of the IEPs were connected to research and were paid for by private health insurance. The desire to work in a different field (30.0%) and lack of resources (31.4%) were the most prevalent motivator and barrier cited by IEP professionals working in dialysis centers, respectively. Conclusion: The majority of the few professionals that work in IEPs in Brazil are physiotherapists. Lack of resources was the most commonly reported barrier faced by survey respondents.


Resumo Objetivo: Avaliar o perfil dos profissionais que atuam em programas de exercício físico intradialítico (EFI) no Brasil e as motivações e barreiras para a atuação desses profissionais. Métodos: Foram incluídos fisioterapeutas e profissionais de educação física que atuam em programas de EFI no Brasil. Para coletar os dados, foi aplicado um questionário por ligação telefônica ou formulário eletrônico. Resultados: Dos 261 centros de diálise analisados, 41 apresentaram programas de EFI, sendo que 44 profissionais responderam ao questionário por telefone e outros 26, por meio eletrônico. Foram avaliados 70 profissionais (33,4±7,4 anos, 84,3% fisioterapeutas). A modalidade terapêutica mais aplicada foi o treinamento resistido. A maioria dos programas de EFI está associada a atividades de pesquisa e é financiada pela saúde suplementar. A possibilidade de atuação em um novo campo de trabalho (30,0%) e a falta de recursos (31,4%) foram a motivação e a barreira mais prevalentes para atuação dos profissionais nos centros de diálise, respectivamente. Conclusão: Poucos profissionais atuam em programas de EFI no Brasil, sendo a maioria fisioterapeutas. A falta de recursos foi a barreira mais prevalente para a atuação desses profissionais.

3.
J. bras. nefrol ; 43(4): 580-585, Dec. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350901

ABSTRACT

Abstract Introduction Acute kidney injury (AKI) is a frequent syndrome affecting patients admitted to intensive care units (ICU), and it is associated with poor clinical outcomes. The aim of the present study was to understand the epidemiological profile of patients with AKI admitted to ICUs. Methods Prospective cohort study, carried out in three ICUs in the Federal District, Brazil. Between October/2017 and December/2018, 8,131 patients were included in the cohort. AKI was defined according to the KDIGO criteria. The main outcomes assessed were AKI development and mortality within 28 days of hospitalization. Results Of the 8,131 patients followed up, 1,728 developed AKI (21.3%). Of the 1,728 patients with AKI, 1,060 (61.3%) developed stage 1, while stages 2 and 3 represented 154 (8.9%) and 514 (29.7%), respectively. Of these, 459 (26.6%) underwent renal replacement therapy. The mortality was 25.7% for those with AKI, and 4.9% for those without AKI. Discussion Patients with AKI had higher mortality rates when compared to those without AKI. Likewise, among patients with AKI, higher disease stages were associated with higher death occurrences. AKI incidence (21.3%) and mortality (25.7%) in our study is in line with the largest meta-analysis ever conducted, in which incidence and mortality of 21.6 and 23.9% were observed, respectively. These findings confirm the importance of establishing the KDIGO guideline for the definition and management of AKI in Brazilian ICUs.


Resumo Introdução A injúria renal aguda (IRA) é uma síndrome frequente em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) e está associada a negativos desfechos clínicos. O objetivo do presente estudo foi conhecer o perfil epidemiológico de pacientes com IRA admitidos em UTIs. Métodos Estudo de coorte prospectiva, realizado em três UTIs do Distrito Federal, Brasil. Entre o período de outubro/2017 e dezembro/2018, 8.131 pacientes foram incluídos na coorte. A IRA foi definida de acordo com o critério KDIGO. Os principais desfechos avaliados foram o desenvolvimento de IRA e mortalidade dentro de 28 dias de internação. Resultados Dos 8.131 pacientes acompanhados, 1.728 desenvolveram IRA (21,3%). Dos 1.728 pacientes com IRA, 1.060 (61,3%) desenvolveram o estágio 1, já os estágios 2 e 3 representaram 154 (8,9%) e 514 (29,7%), respectivamente. Destes, um total de 459 (26,6%) realizou terapia renal substitutiva. A mortalidade observada foi de 25,7% para aqueles com IRA e 4,9% para os não IRA. Discussão Os pacientes com IRA, comparados aos não IRA, apresentaram maior mortalidade. Da mesma forma, entre os pacientes com IRA, os estágios superiores estiveram associados à maior ocorrência de óbito. A incidência de IRA (21,3%) e mortalidade (25,7%) em nosso estudo está em consonância com a maior meta-análise já conduzida, na qual foram observadas incidência e mortalidade de 21,6 e 23,9%, respectivamente. Esses achados confirmam a importância de se estabelecer a diretriz KDIGO para definição e manejo da IRA em UTIs brasileiras.


Subject(s)
Humans , Critical Illness , Acute Kidney Injury/epidemiology , Brazil/epidemiology , Incidence , Prospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Hospital Mortality , Hospitalization , Intensive Care Units
5.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 22: e59852, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137236

ABSTRACT

Abstract The aim of this study was to compare the estimated running velocity in a critical velocity (CV) test with the real running velocity in a 10-km race. This is a cross-sectional study with a convenience sample of 34 runners, 20 males and 14 females (42,4 ± 11,0). The participants attended two days of testing and one day to participate in an official 10-km race. During the visits, the following tests were performed: i) 400-meter running track test and ii) 2000 meter running track test. They were randomly selected and held in official athletics track with at least 48 hours rest between them. The athletes were instructed to participate in the study properly recovered, fed and hydrated. The CV was calculated as the linear relation between distance and race time, corresponding to the slope of the linear regression line. Both tests occurred in similar climatic situations. We found good agreement between the velocities estimated through the CV test and the real running velocity of a 10-km race. Although there was a difference in velocities estimated by the CV test and the real 10-km race, the variation delta was low. Thus, these data indicate that the CV test seems to be a good tool for estimating the velocity of a 10-km race. The CV determined in the field with two fixed distances 400 and 2000 meter was valid to estimate the running velocity of a 10-km race.


Resumo Objetivou-se comparar a velocidade de corrida estimada em um teste de velocidade crítica com a velocidade real de corrida em uma corrida de 10 km. Estudo transversal com amostra de conveniência de 34 corredores, sendo 20 do sexo masculino e 14 do feminino (42,4 ± 11,0). Os participantes participaram de dois dias de testes e um dia para participar de uma corrida oficial de 10 km. Durante as visitas, foram realizados os seguintes testes: i) pista de atletismo de 400 metros e ii) pista de corrida de 2000 metros. Eles foram selecionados aleatoriamente e mantidos em pista de atletismo oficial com pelo menos 48 horas de descanso entre eles. Os atletas foram instruídos a participar do estudo devidamente recuperados, alimentados e hidratados. A velocidade crítica (CV) foi calculada como a relação linear entre distância e tempo de corrida, correspondendo à inclinação da linha de regressão linear. Ambos os testes ocorreram em situações climáticas semelhantes. Boa concordância entre as velocidades estimadas através do teste CV e o tempo real de teste de 10 km. Embora tenha havido uma diferença nas velocidades estimadas pelo teste CV e o tempo real de teste de 10 km, o delta de variação foi baixo. Assim, esses dados indicam que o teste CV parece ser uma boa ferramenta para estimar a velocidade de uma corrida de 10 km. O CV determinado no campo com duas distâncias fixas de 400 e 2000 metros foi válido para estimar a velocidade de corrida de 10 km.

6.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 13(3): 141-148, jul-set.2019. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1097044

ABSTRACT

OBJECTIVES: To investigate the association between Frailty syndrome, lipid profile, anthropometric variables, and the functional capacity of older adults; and to analyze an explanatory model of variables with higher predictive capacity for Frailty syndrome. METHODS: This cross-sectional study included 36 and 86 older adults residing in long-term care facilities and in their households, respectively. Anamnesis was followed by evaluation of anthropometric data, risk of falls, functional tests, and biochemical tests. Frailty syndrome was determined according to the criteria suggested by Fried et al. RESULTS: Geriatric patients classified as frail were older; had higher medication consumption; and presented lower performance in handgrip strength, sit-to-stand, and gait speed tests as compared to pre- and non-frail older adults. CONCLUSION: Gait speed and sit-to-stand tests were significant predictors of Frailty syndrome. Specifically, a good performance in these tests represents a protection factor against Frailty syndrome. Furthermore, gait speed performance was explained by age, handgrip strength performance, and frailty status, while sit-to-stand performance was explained by risk of falls and muscular strength.


OBJETIVOS: Investigar a associação entre síndrome da fragilidade, perfil lipídico, variáveis antropométricas e capacidade funcional de idosos; e analisar um modelo explicativo de variáveis com maior capacidade preditiva para síndrome da fragilidade. MÉTODOS: Este estudo transversal incluiu 36 e 86 idosos residentes em instituições de longa permanência e em suas residências, respectivamente. A anamnese foi seguida pela avaliação dos dados antropométricos, risco de quedas, testes funcionais e testes bioquímicos. A síndrome da fragilidade foi determinada de acordo com os critérios sugeridos por Fried et al. RESULTADOS: Os idosos classificados como frágeis eram mais idosos; tiveram maior consumo de medicação; e apresentaram menor desempenho nos testes de força de preensão palmar, levantar e sentar e velocidade da marcha quando comparados aos idosos pré e não frágeis. CONCLUSÕES: Os testes velocidade da marcha e levantar e sentar foram preditores significativos de síndrome da fragilidade. Especificamente, um bom desempenho nesses testes representa um fator de proteção contra a síndrome da fragilidade. Além disso, o desempenho da velocidade da marcha foi explicado pela idade, desempenho da força de preensão palmar e estado de fragilidade, enquanto o desempenho do levantar e sentar foi explicado pelo risco de quedas e força muscular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Frail Elderly/statistics & numerical data , Health of Institutionalized Elderly , Frailty/physiopathology , Accidental Falls/prevention & control , Risk Factors , Muscle Strength/physiology
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